As licenças SolarWinds passaram por uma mudança estrutural: o modelo perpétuo foi eliminado e substituído por assinaturas obrigatórias de três anos, com aumentos expressivos de custo e menor flexibilidade contratual. Este artigo explica como funciona o novo modelo de licenciamento da SolarWinds, por que a empresa adotou contratos de longo prazo, quais são os impactos financeiros e operacionais para equipes de TI e, além disso, quais alternativas podem reduzir riscos e custos no médio e longo prazo.
Em resumo, veja os principais destaques:
- A SolarWinds encerrou definitivamente as licenças perpétuas e exige assinaturas mínimas de 3 anos.
- Os aumentos de renovação podem chegar a 200%–300%, afetando diretamente o TCO.
- Avaliar plataformas mais flexíveis pode ser decisivo para manter previsibilidade orçamentária
O que são as licenças SolarWinds?
As licenças SolarWinds definem como as empresas contratam, utilizam e renovam as soluções de monitoramento e observabilidade da plataforma, incluindo métricas de consumo, prazos contratuais e acesso a suporte e atualizações.
Entenda o novo modelo de licenciamento da SolarWinds
Durante anos, a SolarWinds ofereceu licenças perpétuas combinadas com contratos anuais de manutenção. No entanto, esse cenário mudou de forma significativa.
A partir de 2025, a empresa iniciou uma transição completa para um modelo baseado exclusivamente em assinatura. Dessa forma, todas as novas compras e renovações passaram a seguir regras mais rígidas e menos flexíveis.
Fim das licenças perpétuas
A eliminação das licenças perpétuas significa que o cliente não possui mais direito de uso indefinido do software. Portanto, o acesso às soluções depende exclusivamente da renovação contínua da assinatura.
Além disso, clientes que optarem por não migrar podem perder acesso a suporte, atualizações e correções de segurança, o que aumenta o risco operacional.
Assinaturas obrigatórias de três anos
Outro ponto crítico é a exigência de contratos mínimos de três anos. Ou seja, a organização precisa assumir um compromisso de médio prazo, mesmo em cenários de incerteza orçamentária ou mudanças estratégicas.
Além disso, os contratos costumam prever reajustes progressivos no segundo e terceiro ano, o que dificulta o controle de custos ao longo do tempo.
Aumentos expressivos nas renovações
Relatos de mercado indicam aumentos entre 200% e 300% em comparação com modelos anteriores. Dessa forma, soluções que antes eram consideradas acessíveis passam a representar um custo elevado no orçamento de TI.
Portanto, o impacto não é apenas financeiro, mas também estratégico, já que limita a capacidade de negociação e planejamento.
Como funciona o consumo de licenças na SolarWinds
Além do contrato de longo prazo, o modelo de consumo tornou-se mais complexo. Atividades como monitoramento via WMI, coleta avançada de métricas ou rastreamento de usuários podem consumir mais licenças do que o inicialmente previsto. Assim, o custo real pode crescer sem que a equipe perceba imediatamente.
Além disso, a migração para pacotes como o Hybrid Cloud Observability (HCO) reduz a modularidade. Em outras palavras, o cliente paga por funcionalidades que nem sempre utiliza.
Impactos das licenças SolarWinds para operações de TI
As mudanças no licenciamento afetam diretamente a gestão operacional e financeira.
- Pressão no orçamento e no TCO: Com contratos mais longos e preços mais altos, o custo total de propriedade (TCO) aumenta. Portanto, áreas de TI precisam justificar investimentos maiores para manter o mesmo nível de monitoramento.
- Menor flexibilidade e dependência do fornecedor: O compromisso de três anos reduz a agilidade organizacional. Dessa forma, trocar de ferramenta ou ajustar o stack de monitoramento torna-se mais difícil e custoso.
- Complexidade no planejamento de longo prazo: Como o consumo pode variar conforme o uso, prever custos com precisão torna-se um desafio. Isso impacta diretamente o planejamento financeiro e a governança de TI.
Alternativas às licenças SolarWinds
Diante desse cenário, muitas organizações estão reavaliando suas ferramentas de monitoramento.
ManageEngine OpManager como alternativa
O ManageEngine OpManager surge como uma opção mais flexível, especialmente para empresas que buscam previsibilidade de custos. O OpManager é uma ferramenta abrangente de monitoramento de rede e infraestrutura que cobre dispositivos de rede, servidores, VMs, links WAN, redes sem fio e armazenamento. Também oferece dashboards em tempo
real, mapas visuais, alertas e análise de desempenho, com suporte a múltiplos fabricantes e app móvel de monitoramento.
Principais diferenciais:
- Licenciamento flexível: eterno ou por assinatura)
- Preço transparente por dispositivo
- Menor custo total de propriedade
- Implantação mais simples
Enquanto a SolarWinds foca em grandes ambientes corporativos com contratos rígidos, o OpManager atende bem pequenas e médias empresas que precisam de controle e visibilidade sem surpresas financeiras.
Leia também:
Windows Server 2025: Guia completo sobre licenciamento
Licenciamento Microsoft: gerencie suas licenças com eficiência
Tipos de licença de software
SAP: Os Desafios do Gerenciamento de Licenças
Passo a passo para os gestores de TI agirem agora
- Auditar o Uso Atual do SolarWinds: Mapear módulos e dependências de licenciamento
- Modelar Projeções de Custos em 3 Anos: Considerar aumentos e alterações de pacotes
- Avaliar Requisitos de Monitoramento: Comparar com capacidades do OpManager
- Executar um Piloto ou PoC: Testar o OpManager em paralelo para validar cobertura e alertas
- Negociar com Flexibilidade: Utilizar cotações alternativas para fortalecer posição nas renovações
Em resumo, as licenças SolarWinds passaram de um modelo flexível para um formato rígido, mais caro e de longo prazo. Portanto, antes de renovar, é essencial avaliar impactos financeiros, operacionais e estratégicos. Quer reduzir custos e ganhar previsibilidade no monitoramento de TI? Fale com nossos especialistas e conheça alternativas como OpManager para modernizar seu stack com mais controle e eficiência.