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Windows Server 2022 e as mudanças nas regras de licenciamento

Ao longo dos anos, desde que o sistema operacional Windows para servidores foi lançado, pudemos acompanhar uma série de atualizações que não se limitaram apenas às versões ou edições, bem como as funcionalidades do produto, mas também se referem às regras de licenciamento e à métrica para cálculo do requisito de licenças. Ainda assim, mesmo com as mudanças que foram acontecendo entre os novos lançamentos e atualizações do produto, pudemos observar um certo padrão por cerca dos últimos 10 anos, aproximadamente.

Mudanças no Windows Server 2022

A Microsoft lançou o Windows Server 2008 e algumas versões anteriores, para os quais, o licenciamento seguia um modelo principalmente baseado em “Server e CAL” ou até mesmo um modelo “Processor e CAL” para as edições Datacenter e Itanium. Com o lançamento do Windows Server 2012, passamos a considerar o licenciado pela métrica “Processor License” para a suas duas principais edições, Standard e Datacenter, dentre outras, e a partir daí, estamos bem familiarizados com suas principais características, que são os direitos de virtualização e o requisito de licenças calculado pelo hardware físico do servidor, exclusivamente. Mesmo quando o licenciamento foi atualizado para a métrica “Core License” com o lançamento do Windows Server 2016, essas características se mantiveram.

Sendo assim, durante muito tempo, foi um desafio construir ambientes de servidores baseados em tecnologia Windows, sem que em algum momento esbarrássemos em situações onde faria mais sentido se pudéssemos licenciar servidores virtuais de modo individual.

Entretanto, as organizações estão se transformando digitalmente e por causa disso, entre outros motivos, a Microsoft lançou o Windows Server 2022 para nos ajudar a ultrapassar barreiras, tanto tecnológicas quanto de licenciamento. O novo Windows Server permite que você execute tarefas críticas para os negócios e cargas de trabalho em qualquer lugar, seja em seu datacenter ou na nuvem. Ainda que alguns padrões tenham se mantido, tais como, a característica de direitos de virtualização entre as duas edições e os requisitos mínimos de atribuições de licenças, essa versão do Windows Server foi projetada para aumentar a flexibilidade da infraestrutura de servidores e ajudar a poupar tempo e reduzir custos, sendo assim, a regra para o cálculo do requisito se modificou, pois foi incluída a possibilidade de licenciarmos servidores virtuais de modo individual, desde que alguns parâmetros sejam atendidos.

Dessa maneira, o intuíto deste conteúdo é apresentar um resumo das principais alterações que aconteceram nas regras de licenciamento com o lançamento do novo Windows Server. Considerando como fonte principal de informação os documentos oficiais do fabricante disponibilizados através do PUR (Products Use Rights).

Para consultar mais detalhes sobre os novos recursos técnicos do produto, acesse: Novidade sobre o Windows Server 2022.

Iniciaremos falando sobre o que não mudou, por exemplo, sabemos que o Windows Server Datacenter é recomendado para ambientes altamente virtualizados, pois permite a hospedagem de um número ilimitado de VMs em um servidor físico, já o Windows Standard é recomendado para servidores físicos standalone ou ambientes minimamente virtualizados, pois permite a hospedagem de até duas VMs em um servidor físico, desde que o servidor físico seja usado apenas para gerenciar as essas máquinas virtuais. Em casos de hospedagem de mais de 2 VMs em um Servidor Windows Standard, e fazer o que é conhecido como “stacking” ou empilhamento de licenças.

A regra de requisito mínimo do licenciamento para manter a conformidade também se manteve, então ainda se faz necessário que ao licenciar um servidor físico, devemos levar em consideração a atribuição de licenças seguindo um mínimo de 8 “Core License” por processador e um mínimo de 16 “Core License” por servidor licenciado. Além disso, O Windows Server 2022 Standard e o Windows Server 2022 Datacenter também exigem licenças CAL (Client Access License) para cada usuário ou dispositivo que se conecta ao servidor.

Sendo assim, o que temos de novidade é a possibilidade de licenciar os servidores virtuais de modo individual, desde que sejam seguidos os critérios listados abaixo.

  • Essa opção está disponível apenas para licenças de assinatura ou com Software Assurance ativo.
  • As CALs de acesso utilizadas para acessar um servidor nesse modelo também devem seguir o requisito listado acima, ou seja, devem ser licenças por assinatura ou ter Software Assurance ativo.
  • O servidor virtual pode ser licenciado de forma individual desde que sejam atribuídas licenças suficientes conforme descrito abaixo.
    • O número de licenças atribuídas precisa ser igual ao número de núcleos virtuais, respeitando um mínimo de 8 “Core License” por VM e 16 “Core License” por cliente.
  • O Cliente pode reatribuir qualquer uma de suas licenças a qualquer um de seus servidores licenciados localizados no mesmo Server Farm sempre que necessário e também é possível reatribuir essas licenças de um Server Farm para outro, mas não em curto prazo, ou seja, não dentro de 90 dias desde a última atribuição.

 

Cases de sucesso ITAM

 

Diante dessas atualizações relacionadas ao licenciamento após o lançamento do Windows Server 2022 e considerando que a possibilidade de atribuir licenças às máquinas virtuais de forma individual só está disponível para licenças de assinatura ou com Software Assurance (SA) ativo, vale mencionar que SA é um recurso que você pode adicionar às suas licenças do Windows Server e que oferece benefícios complementares além do licenciamento básico. O benefício mais importante do SA são os direitos de nova versão do produto, que lhe possibilitará fazer a atualização de versão do software, sempre que ela estiver disponível e sem nenhum custo adicional.

A dinâmica dos ambientes computacionais e as constantes mudanças nas regras de licenciamento, fazem com que a gestão de conformidade se torne um desafio, por isso conte com a 4Matt tecnologia, empresa mais especializada em gestão de ativos de TI no Brasil.

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