O artigo publicado pela Forbes, “ServiceNow Gives A Lesson On How To Lean Into Disruption”, evidencia como a ServiceNow tem se consolidado como uma das empresas mais resilientes e inovadoras diante das rápidas mudanças tecnológicas que impactam o mercado global, com GenAI. Em vez de “sofrer”com as mudanças que podem impactar seus produtos e até o mercado, a companhia decidiu enfrentá-la de frente, utilizando a inovação como diferencial competitivo.
“Em vez de tratar a disrupção como ameaça, a ServiceNow a vê como uma oportunidade estratégica para acelerar transformação, capturar valor e entregar resultados mensuráveis”
A ServiceNow adotou uma abordagem ousada ao incorporar inteligência artificial generativa (GenAI) em sua plataforma, ampliando seu posicionamento como uma verdadeira “plataforma de plataformas” . Essa visão é sustentada por investimentos estratégicos em IA, por exemplo com a aquisição da MoveWorks , automação de fluxos de trabalho e experiência do usuário – com foco claro em resultados de negócio e aumento de produtividade para seus clientes.
Importante reforçar a consistência com que a ServiceNow tem evoluído seu portfólio sem perder seu foco central: ser o mecanismo operacional central das empresas modernas. A estratégia de crescer por inovação própria, aliada a aquisições pontuais, fortalece sua proposta de valor e garante vantagem competitiva sustentável.
Essa mentalidade posiciona a empresa não apenas como fornecedora de software ou plataforma, mas como parceira estratégica para empresas que desejam evoluir com agilidade em um mundo cada vez mais digital, orientado por dados e operadas por Workflows.
Os consultores 4MATT adicionaram uma analise ao Artigo da Forbes: Como construir um CMDB para suportar GenAI?
Building a GenAI-Ready CMDB
Para que o GenAI entregue todo o seu potencial, é imprescindível que a CMDB esteja precisa, atualizada e bem mantida. A ServiceNow destaca quatro pilares essenciais para uma CMDB preparada para IA generativa:
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Data Governance: Políticas claras de governança para assegurar a integridade, padronização e confiabilidade dos dados.
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Automated Discovery: Ferramentas de descoberta automatizada que alimentam continuamente a CMDB com dados corretos e atualizados.
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Relationship Mapping: Mapeamento preciso das dependências entre ativos, serviços e processos, base para decisões orientadas por IA.
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Continuous Improvement: Processos de melhoria contínua e revisão periódica da estrutura e modelo de dados da CMDB.
A convergência entre GenAI e CMDB e ITAM representa um salto qualitativo para o IT moderno. A ServiceNow está estrategicamente posicionada para liderar essa evolução.
Veja o texto traduzido aqui:
ServiceNow dá uma aula sobre como abraçar a disrupção
Nos últimos meses, muitas vozes influentes no setor de tecnologia — como Satya Nadella — vêm sugerindo que as plataformas SaaS tradicionais enfrentam uma ameaça de obsolescência, impulsionada pela crescente maturidade da inteligência artificial generativa (GenAI) e de aplicações baseadas em agentes autônomos. A ideia de que usuários poderiam automatizar suas rotinas diárias com base em dados e IA parece, à primeira vista, plausível — e isso força provedores como a ServiceNow a lidarem com uma ameaça potencialmente existencial.
Se essa ameaça é viável hoje ou será no curto prazo, pouco importa. O que realmente importa — do ponto de vista estratégico — é como essas empresas reagem. E a ServiceNow escolheu abraçar a disrupção, como ficou claro com o lançamento da versão “Yokohama” da sua plataforma e o anúncio da aquisição da startup Moveworks. Trata-se de um caso exemplar de como responder a mudanças tecnológicas profundas com visão e coragem.
Como responder à disrupção tecnológica
Historicamente, as empresas que enfrentam ameaças disruptivas seguem alguns caminhos comuns:
- Negação – Minimizar ou ridicularizar o impacto da nova tecnologia. Isso ocorreu nos primeiros anos do software open source.
- Arrogância – Subestimar a solução emergente. Casos clássicos envolvem a arquitetura x86 superando o Unix em servidores.
- Adoção superficial – Tentar apenas “encaixar” a tecnologia disruptiva na solução atual. Muitas vezes isso falha ou parece uma admissão de fraqueza.
- Abraçar a mudança – Uma abordagem proativa e centrada no cliente, que aceita correr riscos para atender melhor ao mercado. O caso da Microsoft migrando para a nuvem é um exemplo notável.
A ServiceNow claramente adotou esta última abordagem: abraçar de forma estratégica a disrupção, mesmo que isso implique repensar partes do seu modelo de negócio.
A estratégia da ServiceNow: abraçar a mudança
Abraçar a disrupção não acontece do dia para a noite. O primeiro passo é criar uma cultura interna de aceitação da mudança, reconhecendo que será uma jornada arriscada. A ServiceNow já havia se posicionado como uma das primeiras grandes empresas SaaS a integrar IA nativamente, e agora avança ainda mais com:
- O lançamento da versão Yokohama da plataforma, com funcionalidades voltadas para IA generativa e automação;
- A aquisição da Moveworks, startup especializada em experiência digital de colaboradores com IA.
Essas ações demonstram convicção de que agentes inteligentes e GenAI serão parte central do futuro das operações corporativas — e que a ServiceNow não pretende apenas acompanhar essa evolução, mas liderá-la.
Agentes autônomos: o novo núcleo da transformação SaaS
A maioria das plataformas SaaS tem se concentrado em agentes que aumentam a produtividade individual. A ServiceNow, no entanto, está propondo algo mais estratégico:
- Desenvolvimento profissional de agentes: A nova suíte AI Agent Studio, incorporada ao Yokohama, expande as capacidades de low-code/no-code, permite colaboração entre agentes e integra-se ao motor de workflow.
- Análise avançada de dados corporativos: A aquisição da Moveworks traz à plataforma recursos como o Employee Experience Insights, que usa IA para detectar gargalos, mapear tendências e identificar áreas críticas para melhorias.
- Governança de agentes: Com a expansão do uso de agentes, a ServiceNow também reforçou controles de segurança, catálogos de agentes, e modelos de permissão e aprovação — fundamentais para mitigar riscos em escala corporativa.
Pontos de atenção estratégicos
Apesar do avanço consistente, o artigo aponta áreas em que a ServiceNow pode evoluir ainda mais:
- Evitar dispersão: A empresa atua simultaneamente em várias frentes (IA, automação, expansão fora do ITSM). É fundamental priorizar sem diluir esforços.
- Visão mais futurista: Ir além de agentes que apenas executam tarefas humanas. Apostar em agentes autônomos, como soluções de infraestrutura autoconfigurável ou manutenção automatizada.
- Modelos independentes da plataforma: Considerar produtos modulares, como um “agent-as-a-service” baseado na Moveworks, que não exijam a plataforma ServiceNow completa — permitindo atrair novos clientes fora da base instalada.
Conclusão
Ao contrário de muitas empresas que tentam minimizar o impacto da IA generativa ou apenas falam que estão fazendo algo com GenAI, a ServiceNow está integrando-a profundamente no núcleo da sua plataforma, nativamente. A versão Yokohama e a aquisição da Moveworks são provas concretas de uma estratégia que alia coragem, foco no cliente e compromisso com o futuro.
Se conseguir manter o ritmo de inovação e execução, a ServiceNow não apenas sobreviverá à nova onda computacional — ela ajudará a defini-la.
A 4MATT é parceiro Premier da ServiceNow e está pronta para apoiar sua empresa em toda a jornada de implementação. Fale com nossos especialistas e descubra como transformar seus processos com mais eficiência e controle.