No ecossistema tecnológico dos provedores de serviço, desde os grandes, médios até os menores data centers, quando o assunto é visibilidade, monitoramento, manutenção e otimização de ambiente, qualquer um é capaz de citar pelo menos um exemplo, dentre os inúmeros desafios enfrentados na operação da hospedagem e gestão de ativos de TI.
Seja na fase inicial, desde a arquitetura e implementação do projeto ou no descomissionamento de um servidor em caso de encerramento do contrato de serviço, sempre pode haver uma etapa do processo que quando não bem estruturada ou gerenciada, possivelmente irá causar retrabalho, transtornos, insatisfação, além de exposição a risco e consequente aumento de custos.
Sabemos que existem vários assuntos que podem ser discutidos abordando uma série de situações comuns existentes no dia a dia dos Data Centers, mas nesse artigo vamos falar sobre um tema específico, que inclusive é bastante conhecido entre os Service Providers, o licenciamento Microsoft através do contrato SPLA (Service Provider License Agreement).
Gestão de Contratos SPLA Microsoft
Os contratos de licenciamento da Microsoft possuem características que se aplicam a variados perfis de cliente. Seja a empresa de pequeno, médio ou grande porte, sempre vai haver um contrato de licenciamento que melhor se adeque ao cenário e às necessidades de aquisição de softwares, sendo assim, para os provedores de serviço não é diferente e é por isso que existe um contrato específico que se destina ao licenciamento das aplicações Microsoft em Data Centers.
Este modelo de licenciamento, conhecido como SPLA, determina como os provedores de serviço devem adquirir software elegíveis para oferecer soluções aos seus clientes finais.
Entretanto, conhecer as regras de licenciamento de todos os fabricantes existentes no ambiente não é tarefa fácil, mas se tratando do SPLA, assim como os demais contratos, podemos contar com uma documentação oficial que contém todas as regras de direito de uso dos produtos Microsoft, porem por se tratar de um contrato destinado a um serviço de hospedagem de software, tais regras possuem características que são únicas desse modelo de contrato e portanto as regras de licenciamento, produto a produto, estão reunidas em um documento próprio chamado SPUR (Service Providers Use Rights).
O Contrato SPLA é baseado em um modelo de assinatura, não perpetuo e que necessita de um reporte de consumo mensal, as métricas dos produtos oferecidos neste contrato se baseiam nos modelos, “Per Core”, “Per Processor” e “Per Subscriber”.
SPLA Per Subscriber
No modelo Per Subscriber, uma SAL (Subscriber Acess License) se faz necessária para cada usuário ou dispositivo único e individual que seja autorizado a acessar os produtos licenciados. Diferente do licenciamento convencional, o modelo SAL no SPLA não requer que o servidor seja licenciado.
SPLA Per Core e Per Processor
Já os modelos, Per Core e Per Processor, permitem um número ilimitado de usuários acessando um servidor, sem necessidade de licenciar uma SAL à parte. Além do licenciamento baseado em SAL, uma outra curiosidade sobre o licenciamento Microsoft via SPLA diz respeito ao fato de que alguns produtos possuem regras de licenciamento diferentes das convencionais, no que diz respeito às métricas de licenciamento ou os direitos de virtualização, o que pode fazer uma grande diferença no momento de monetizar as soluções ofertadas pelos provedores de serviço aos seus clientes finais.
O licenciamento do Windows Server, por exemplo, tanto no SPLA quanto nos modelos de contrato convencionais, tais como Open Value, MPSA, Enterprise Agreement, dentre outros, é baseado na métrica Per Core, porém no SPLA não há necessidade de licenciar o servidor e os acessos, ou seja, não é necessário adquirir nenhuma SAL (Subscriber Acces License). No que diz respeito aos direitos de virtualização, tanto em SPLA quanto nos demais contratos, a edição DataCenter do Windows Server permite um número ilimitado de máquinas virtuais hospedadas em um servidor físico. Já para a edição Standard as regras são diferentes e os requisitos mínimos de licenciamento por processador/servidor também seguem regras exclusivas desse modelo de contrato para ambas a edições do sistema operacional. Além disso, vale sempre ficar atento aos direitos de downgrade e downedition, pois esses fatores também podem alterar os requisitos de licenças e comprometer a conformidade do uso do software.
Até aqui, já temos um número considerável de informações e regras que precisam ser criteriosamente consideradas, então diante de características tão particulares, fica evidente que o licenciamento SPLA requer uma análise detalhada do ambiente, a fim de proporcionar o máximo de conformidade e evitar erros no processamento do consumo de licenças que são reportadas mensalmente ao fabricante, além de garantir assertividade durante o cálculo do custo do serviço é que “bilhetado” para o cliente final.
O programa SAM para Datacenters
Um programa SAM (Software Asset Management), quando bem implementado, pode reduzir bastante os desafios enfrentados por qualquer empresa que usa recursos tecnológicos e não somente os Service Providers, entretanto, as mudanças em um ambiente de Data Center seguem um fluxo tão dinâmico e intenso, que acaba gerando a necessidade de monitoramento constante e numa cadência bem menor.
Então a pergunta é, como gerenciar tudo isso em um ambiente de hospedagem de ativos de TI, maximizando a conformidade, minimizando os riscos e otimizando os custos?
Podemos começar dizendo que possuir uma boa ferramenta de inventário ou até mesmo contratar um serviço de consultoria SAM seja o mais obvio, mas será que apenas isso resolve todos os problemas?
Não necessariamente.
Então o que, além de visibilidade, métrica, definições e entendimento, é necessário para alcançar o nível de maturidade tecnológica ideal em um ambiente de data center?
A resposta é, processos!
Tripé: Processos , Pessoas e Plataforma
Para obter sucesso, um programa SAM exige uma base sólida composta por: pessoas, processos e plataforma. O desenho e desenvolvimento do programa SAM ajuda as organizações a estabelecer objetivos, critérios de sucesso, desenvolvimento de políticas, desenho de processos, funções e responsabilidades, além de escolher a plataforma que melhor adere à sua necessidade.
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