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04 Tendências em estratégias Cloud para 2020

2020 já está aí na porta e o novo ano começa com uma resolução em nossas vidas: seja qual for a meta que você definir para tecnologia em sua empresa em 2020, ela passará por algum ambiente em cloud, seja ele AWS, Azure, Google Cloud ou Oracle Cloud. Por isso é tão importante a definição das estratégias cloud para seu negócio.

“Arquitetura de novos serviços em Cloud híbrida e a capacitação da equipe de TI em como trabalhar e gerenciar Cloud são os principais desafios para CIOs em 2020.”

Não foi tão fácil escolher apenas 04 tendências para estratégias Cloud em 2020, mas saímos com um bom resumo abaixo:

Serverless Computing

Como parte da evolução da maturidade em Cloud, a arquitetura Serveless está ganhando popularidade e espaço nas empresas.

Esta nova arquitetura usada com cautela é um grande avanço, mas nem todos estão preparados para ela. O maior desafio é pegar tudo o que aprendemos de infraestrutura de TI nos últimos 20 anos e entender que agora ela será bem diferente, quase que 100% distribuído e tudo dinamicamente alocado.

O modelo de Serveless Computing em sua maioria ainda é “pay-as-you-go” e o preço é baseado na quantidade real de recursos consumidos e não nas unidades de capacidade pré-adquiridas.

RightSize do ambiente

Uma das principais razões que fazem com que as empresas que migram para Cloud tenham altos custos é a mentalidade de provisionar ambientes com capacidade ociosa, pois historicamente, os departamentos de TI tiveram que provisionar o pico de demanda. Isso deve ser um ponto importante de análise das estratégias cloud. No entanto, os ambientes em nuvem devem minimizar os custos, porque a capacidade é provisionada com base no uso médio e não no pico.

A chave para o dimensionamento correto é fazer primeiro um Rightsize de seu ambiente Datacenter on-premises, para depois migrar para as Cloud escolhidas. Isso pode reduzir significativamente seus custos de infraestrutura, lembrando sempre que +80% dos custos de nuvem ainda são gastos com IaaS.

Vejam um exemplo real da capacidade ociosa em um assessment de datacenter antes de migrar para Cloud:

Bem Vindo ao Mundo Cloud Hibrida

Segundo o State of the Cloud Report 2019, empresas com uma estratégia híbrida (combinando Cloud públicas e privadas) cresceu para 58% em 2019, contra 51% em 2018.

MultiCloud é uma tendência que continuará a ganhar força em 2020 e os gastos globais se aproximarão de US$ 300 bilhões, de acordo com o Gartner. No Brasil chegará em US$ 3.11 bilhões de acordo com o último report da Abes.

Em projetos e visitas à clientes, identificamos que empresas geralmente escolhem AWS para Aplicativos de interface com o cliente final, o Azure para serviços corporativos, Google CP para Analytics e Vmware Cloud para aplicativos legados de grande escala.

Interessante também que cada vez mais estamos vendo empresas fazendo o “roll back” de serviços que foram para nuvem, principalmente por questões de custos ou segurança. Este processo já é conhecido no mercado como repatriação e manter uma estratégia de nuvem hibrida é torna-se ainda mais importante, quebrando o “LockIn” de um determinado fabricante.

Volta à Sala de Aula

Não somente as empresas que vendem software estão tendo que reinventar todo o seu negócio, mas os clientes também têm o mesmo desafio em casa: Treinar todo o pessoal em um novo conceito de arquitetura e desenvolvimento em Cloud.

Desenvolver as competências em Cloud requer a requalificação em torno da orquestração de contêineres e dos microserviços, bem como aplicar o conceito de DevOps, ItOps e FinOps.

Um papel hoje muito em alta hoje no mercado é o de Cloud Architect, que possui como uma das principais funções influenciar a mudança de comportamento em relação à adoção e consumo de serviços em nuvem. Esta mudança de comportamento levará a uma nova cultura de adoção de serviços como Cloud First, integrando estratégia, infraestrutura e desenvolvimento.

Segundo o Gartner, o Cloud Architect deverá ser o influenciador de comportamento.

Já para a estrutura e formação de times e equipes, as organizações devem mudar para modelos de entrega baseados em produtos, nos quais os desenvolvedores que trabalham em equipes ou Squads são donos de funcionalidade específicas, como faturamento, pedidos ou microserviços de atendimento e vendas por exemplo e não em uma fase do projeto como antigamente.

Nossa recomendação para 2020:

Essas 4 estratégias de cloud têm um vínculo comum: todas exigem cuidados com a Governança de processos/custos, de ferramentas/tecnologias e da capacitação das pessoas.

Com grande frequência encontramos empresas subestimando a governança de TI, causando assim grandes prejuízos nos momentos de migração para cloud e na gestão dos ambientes.

Fale com um de nossos consultores sobre o controle e redução de custos em nuvem e implementação do CCoE.

O que é um Centro de Excelência em Nuvem?

O Cloud Center of Excellence (CCoE) é um grupo de trabalho multifuncional que rege o uso da nuvem em uma organização, conduzindo as melhores práticas entre as funções.

O CCoE tem três responsabilidades principais:

  • Executar a estratégia em nuvem;
  • Impulsionar a colaboração e usando as melhores práticas recomendadas, como Tagging Management, por exemplo;
  • Avaliar e utilizar a tecnologias em nuvem para apoiar iniciativas de negócios.

Como o CCoE é composto por áreas de toda a organização — principalmente finanças, operações e segurança — os projetos e iniciativas que eles criam têm contexto e buy-in de inúmeras áreas fora de TI, garantindo que todos estejam trabalhando para o que é melhor para a organização.

O CCoE tem a tarefa de criar uma cultura de consciência financeira (FinOps) e responsabilidade, ambas cruciais para operar uma função CFM FINops bem sucedida. Alguns dos benefícios indiretos incluem o aumento das margens de lucro bruto, diminuição dos gastos em nuvem, melhorar a velocidade de DevOps e se tornar mais proativo quando se trata de gerenciamento das nuvens hibridas.  

 

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