A Microsoft anunciou que vai reajustar os preços das assinaturas comerciais a partir de 1º de julho de 2026. Os aumentos podem chegar a 33% em alguns planos, refletindo novos recursos, especialmente em IA e segurança. Este texto explica os motivos por trás do aumento, quais planos serão impactados, quanto vai subir, e como empresas e profissionais podem se preparar.
Por que a Microsoft está aumentando os preços?
Desde 2022, a Microsoft não ajustava os valores comerciais do Microsoft 365. No entanto, a companhia agora cita mais de 1.100 novos recursos introduzidos recentemente. Como exemplos estão as capacidades avançadas de IA, segurança de e-mail, gerenciamento de dispositivos e integração mais profunda com ferramentas como Copilot.
Além disso, os preços são reajustados de forma a refletir a evolução das necessidades de mercado, proteção contra ameaças digitais e a transição para fluxos de trabalho cada vez mais automatizados e assistidos por IA.
A Microsoft também vai adicionar recursos de gerenciamento de endpoints ao Microsoft 365 E3 e ao Microsoft 365 E5,o que vai permitir às equipes de TI resolverem problemas de forma mais rápida, além de detectar previamente erros e a manter os dispositivos produtivos.
Quais planos serão afetados e quanto vão subir?
- Business basic aumenta de US$ 6 para US$ 7, com um crescimento de 16,7%
- Business standard aumento de US$ 12,50 para US$ 14, com um crescimento de 12%
- Business premium mantém o valor de US$ 22
- Office 365 E1 mantém o valor de US$ 10
- Office 265 E3 aumenta de US$ 23 para US$ 26, com diferença de 13%
- Microsoft 365 E3 aumenta de US$ 39 para US$ 36, com crescimento de 0,8%
- Microsoft 365 E5 aumenta de US$ 57 para US$ 60, com diferença de 0,5%
- Microsoft 365 F1 aumenta de US$ 2,25 para US$ 3, com crescimento de 33%
- Microsoft 365 F3 aumenta de US$ 8 para uS$ 10, com diferença de 25%
Impacto financeiro do aumento dos preços
Além das empresas privadas, o aumento do preço da Microsoft também afetará diretamente órgãos governamentais, incluindo o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e outras entidades públicas. Segundo informações divulgadas pela CNBC, esses clientes enfrentarão reajustes percentuais semelhantes aos aplicados ao mercado corporativo.
Ou seja, embora governos costumem negociar contratos robustos e de longo prazo, o aumento será amplo e padronizado, reforçando a estratégia da Microsoft de reposicionar o valor de suas soluções de produtividade no mercado global. Dessa forma, o impacto não se limita ao setor privado, mas se estende a estruturas públicas de grande escala.
Microsoft 365 Copilot fica fora do pacote
Um ponto essencial é que nenhuma das assinaturas reajustadas inclui o Microsoft 365 Copilot. O recurso, que utiliza modelos de inteligência artificial generativa, continua sendo vendido separadamente por US$ 30 por usuário/mês.
Atualmente, algumas empresas já iniciaram a implementação do Copilot em larga escala. Entretanto, outras organizações têm optado por adiar a expansão, avaliando melhor o retorno sobre investimento (ROI) antes de ampliar o uso da ferramenta, conforme destacou a CNBC.
Portanto, mesmo com o aumento do preço base do Microsoft 365, o custo total pode subir ainda mais para empresas que decidirem incorporar IA generativa aos fluxos de trabalho. Em resumo, o reajuste exige uma análise mais estratégica das licenças contratadas.
Por que o Microsoft 365 é tão estratégico para a empresa?
Os números ajudam a entender o contexto do aumento. Quase 43% da receita de US$ 77,7 bilhões da Microsoft no primeiro trimestre fiscal veio do segmento de Produtividade e Processos de Negócios, que inclui o Office e o Microsoft 365.
Além disso, a empresa informou que a receita dos serviços de nuvem comercial do Microsoft 365 cresceu 17%; o número de licenças ativas aumentou 6%; o crescimento foi impulsionado, principalmente, por pequenas e médias empresas e trabalhadores da linha de frente
Portanto, o reajuste de preços está diretamente ligado à importância estratégica desse segmento para a Microsoft, bem como ao investimento contínuo em nuvem, segurança e inteligência artificial.
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O que as empresas devem fazer?
Em resumo, o aumento do preço da Microsoft exige planejamento. Avaliar contratos, revisar o uso real das licenças e entender se recursos avançados, como o Copilot, realmente fazem sentido para o negócio se torna essencial.
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